A Assembleia Geral tornou-se o órgão da ONU mais importante a lidar com a Ucrânia porque o Conselho de Segurança, encarregado de manter a paz e a segurança internacionais, está paralisado pelo poder de veto da Rússia. Suas resoluções não são juridicamente vinculativas, ao contrário das resoluções do Conselho de Segurança, mas servem como um barômetro da opinião mundial.
Ministros das Relações Exteriores e diplomatas de mais de 75 países se dirigiram à assembleia durante dois dias de debate, com muitos pedindo apoio à resolução que defende a integridade territorial da Ucrânia, um princípio básico da Carta da ONU que todos os países devem subscrever quando se juntam à organização mundial.
Os sete países que votaram contra foram Bielorrússia, Mali, Nicarágua, Rússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia. A resolução foi adotada depois que as emendas propostas pela Bielorrússia, que teriam retirado grande parte da linguagem, foram retumbantemente derrotadas.
![](https://gazetabrasil.com.br/wp-content/uploads/2024/03/logo2.png)