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A Lojas Americanas deve R$ 71,87 milhões para cerca de 100 editoras de livros. A informação consta na lista de credores que a varejista entregou à Justiça ao pedir recuperação judicial. Os valores das dívidas variam entre R$ 75 e R$ 7,68 milhões.
O levantamento foi feito pelo jornal O Estadão, com base na lista de credores da empresa.
A maior credora da Americanas entre as editoras é a Catavento, com R$ 7,68 milhões, seguida pela Intrínseca, que tem R$ 5,9 milhões a receber, e pela Companhia das Letras, com R$ 5,3 milhões.
A Panini aparece em quarto lugar, com R$ 5 milhões a serem pagos pela gigante varejista brasileira.
Quase 90% da dívida com o setor está concentrada em 20 empresas, que têm R$ 1 milhão ou mais a receber da Americanas.
Com a Americanas em recuperação judicial, as dívidas com as editoras, que representam 3% do faturamento anual do setor, devem ser pagas no prazo a ser acordado com credores.
Ou seja, as empresas terão de arcar com o prejuízo pelos próximos meses ou mesmo anos.
O impacto financeiro do caso da Americanas é significativo para o setor, que já enfrentava dificuldades para aumentar a receita.
De acordo com dados da consultoria Statista, o faturamento do mercado de livros no Brasil em 2022 foi de R$ 2,58 bilhões, e deve atingir R$ 2,6 bilhões em 2023, um crescimento de 2,3%.
A previsão do avanço do mercado para este ano é inferior à média global, que é de 3,4%.
Até 2027, a Statista prevê uma taxa composta anual de crescimento de 1,77% no faturamento do segmento de livros no Brasil.