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Na manhã desta terça-feira (18), o Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Penalidade Máxima II, com o objetivo de obter novas informações sobre a organização criminosa suspeita de manipular resultados de jogos de futebol, inclusive do Brasileirão Série A.
O MPGO não divulgou o nome dos envolvidos nesta fase da operação. Porém, o jogador Victor Ramos, zagueiro da Chapecoense, também é alvo da operação.
O grupo criminoso é suspeito de ter manipulado pelo menos 5 jogos importantes do Campeonato Brasileiro do ano passado, além de outras 5 partidas dos campeonatos regionais.
De acordo com o MPGO, as investigações estão em andamento para determinar a extensão da fraude.
O MPGO divulgou que estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados.
Os mandados do MPGO estão sendo cumpridos em: Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
O MPGOjá apurou que o grupo criminoso conseguiu manipular resultados de jogos de futebol após subornar jogadores. Os jogadores recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que realizassem ações específicas durante as partidas.
A investigação mostrou que as manipulações aconteciam de diversas formas.
Confira alguns exemplos divulgados pelo MP:
- Visava assegurar a punição a determinado jogador por cartão amarelo, cartão vermelho e cometimento de penalidade máxima;
- Assegurar número de escanteios durante a partida;
- Assegurar o placar de derrota de determinado time no intervalo do jogo.
Segundo o MP, há indícios de que as condutas solicitadas aos jogadores tinham como objetivo que os investigados conseguissem altos lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas.
Eles ainda usavam contas cadastradas em nome de terceiros para aumentar o retorno financeiro.