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O deputado federal André Janones (Avante-MG) já chamou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “canalha” e não sofreu sanção nem teve pedido de prisão por parte da Procuradoria Geral da República (PGR). Parlamentar também acusou de decidir em favor de um “amigo pessoal”.
Janones reclamava de uma decisão de 28 de maio de 2019, quando o STF liberou o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, de prestar depoimento na CPI do Brumadinho.
“E o ministro Gilmar Mendes, que deu essa decisão, é amigo pessoal, como já mostravam várias matérias e investigações, o Sr. Gilmar Mendes é amigo pessoal do deputado Aécio Neves. Grandes coincidências”, disse o deputado de Minas Gerais.
“Eu não apoiei até aqui a CPI da Lava Toga [sobre ativismo judicial], porque eu entendia que o Judiciário tem de ter seus próprios meios de investigar. Mas a decisão de hoje do STF, que é um tapa na cara dos brasileiros, que é uma autorização para a Vale continuar a matar, que é um tapa na cara das 300 famílias que foram mortas lá [Brumadinho], que tiveram seus entes queridos mortos embaixo da lama, essa decisão me faz rever o meu posicionamento”, prosseguiu.
“A partir de hoje, eu sou um dos maiores defensores neste país de que se instale a CPI da Lava Toga mesmo, que se quebre o sigilo dos ministros do STF. Para que esse canalha do senhor Gilmar Mendes possa dar esclarecimento”, disse Janones.
O vídeo (acima) passou circular nas redes sociais após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por uma fala fora de contexto envolvendo concessões de habeas corpus pelo magistrado. A fala do ex-juiz em um vídeo nas redes sociais levou Mendes a acionar a PGR para adotar providências.