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A situação em torno da Usina Nuclear Zaporozhye da Rússia, que fica perto da linha de frente com a Ucrânia, está se tornando mais perigosa, alertou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, no sábado (7). A declaração veio quando Kiev se prepara para lançar uma contra-ofensiva, e as autoridades da região de Zaporozhye começaram a evacuação parcial das cidades próximas à zona de conflito.
Em comunicado no site da AIEA, Grossi disse que a situação na área próxima à instalação estava “se tornando cada vez mais imprevisível e potencialmente perigosa”.
“Estou extremamente preocupado com a segurança nuclear real e os riscos de proteção enfrentados pela usina. Devemos agir agora para evitar a ameaça de um grave acidente nuclear e suas consequências para a população e o meio ambiente”, acrescentou, instando a proteger a maior instalação nuclear da Europa.
Grossi disse que a equipe da AIEA destacada para supervisionar a usina estava monitorando a evacuação da cidade vizinha de Energodar, anunciada na sexta-feira. O governador interino, Evgeny Balitsky, disse que crianças, idosos, pacientes de hospitais e outros grupos vulneráveis seriam realocados devido ao “aumento do bombardeio” das tropas ucranianas.
O diretor da usina, Yury Chernichuk, disse na sexta-feira que todos os reatores foram desligados e que o pessoal estava “fazendo de tudo para garantir a segurança nuclear”.
O prefeito de Energodar, Eduard Senovoz, disse que a realocação estava ocorrendo conforme o planejado e que “não havia pânico” na cidade.