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A Arábia Saudita anunciou nesta segunda-feira (3) a prorrogação de um corte voluntário na produção diária de petróleo de um milhão de barris, numa tentativa de sustentar a queda dos preços. Por sua vez, Moscou disse que reduzirá voluntariamente suas exportações de petróleo em 500.000 barris por dia. Como resultado, o barril de Brent subiu 0,94% para US$ 76,20 e o WTI 1,01% para US$ 71,35 por unidade.
O corte saudita, que entrou em vigor pela primeira vez em julho, continuará em agosto e “pode ser prorrogado”, informou a agência oficial de imprensa saudita (SPA), citando uma fonte do Ministério da Energia.
A Arábia Saudita precisa que o petróleo seja cotado a US$ 80 por barril para equilibrar seu orçamento, muito acima das médias recentes.
A medida deixa a produção diária do maior exportador de petróleo do mundo em cerca de nove milhões de barris por dia.
Ao anunciar o corte após a reunião dos produtores de petróleo do mês passado, o ministro saudita de Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, observou que era potencialmente “prorrogável”.
O corte ocorreu após a decisão tomada em abril por vários membros da OPEP+ de reduzir voluntariamente a produção em mais de um milhão de barris por dia, uma medida surpresa que impulsionou brevemente os preços, mas não conseguiu uma recuperação duradoura.
Os produtores de petróleo estão lidando com a queda dos preços e a alta volatilidade do mercado, as contínuas repercussões da invasão russa da Ucrânia e a recuperação econômica vacilante da China.