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Um túmulo no Cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi violado por criminosos. Os vândalos que cometeram o crime levaram a cabeça do corpo da mulher vítima de assassinato, que estava enterrado havia 8 meses.
A Polícia Civil investiga o caso. De acordo com o site g1, o crime aconteceu em março deste ano, na sepultura da pensionista Sabrina Tavares de Almeida, morta a tiros em agosto do ano passado.
No lugar da cabeça da mulher, os criminosos colocaram uma tigela de barro (utilizada em trabalhos religiosos) com garrafas de bebidas e papéis.
No dia 17 de março, Adilson Miguel da Silva, administrador do cemitério, procurou a delegacia para relatar que encontrou o túmulo de Sabrina violado.
À polícia, Silva disse que havia um buraco na parte onde ficava a cabeça. O administrador disse que chamou outros colegas, que abriram a sepultura e acharam “um alguidar de barro utilizado para ritual com objetos dentro no local onde ficava a cabeça.”
Adilson disse aos policiais que não viu ninguém estranho no cemitério entre a madrugada do dia 16 para o dia 17 de março, data em que o crime teria acontecido.
Um perito do Posto de Polícia Técnico-Científica de Nova Iguaçu foi visitar o tumulo e, em sua conclusão, disse que “no local ocorreu uma violação de sepultura, para realização de ritual religioso, tendo sido suprimida a cabeça do cadáver que se encontrava sepultado no local”.
O delegado titular da 58ª DP (Posse), José Mário Salomão de Omena, acredita que o local foi usado para um ritual religioso: “Os indícios apontam que não é um recado para a família, e sim um ritual religioso em razão do tempo [do assassinato de Sabrina]. E quem faz esse tipo de crime acredita que não será descoberto”.
Sabrina foi assassinada enquanto dormia numa casa junto com a mãe, a dona de casa Fátima de Azevedo Tavares.
As duas foram alvejadas por um homem encapuzado, em agosto de 2022.
Fátima fingiu que estava morta e conseguiu sobreviver.