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Na tarde desta quarta-feira (16), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um pedido da defesa do ex-jogador Robinho para que o governo italiano tivesse que fornecer uma cópia da íntegra do processo no qual ele foi condenado a 9 anos de prisão por estupro.
Com a medida, o processo para que Robinho cumpra a pena no Brasil pode avançar, e volta a contar o prazo de 15 dias para que a defesa do ex-jogador conteste o pedido de execução da pena.
Robinho foi condenado por estuprar, junto com outros cinco homens, uma mulher albanesa em uma boate em Milão, na Itália. O crime de violência sexual em grupo ocorreu em 2013, quando ele era um dos principais jogadores do Milan.
O governo da Itália pediu em fevereiro deste ano a homologação da decisão da Justiça do país que condenou o ex-jogador: isso permitiria que Robinho cumprisse a pena no Brasil.
Porém, a defesa dele pediu ao STJ que determinasse ao governo italiano o envio ao Brasil da íntegra do processo, traduzida para o português.
Se tivesse sido concedida, a medida poderia arrastar a conclusão do procedimento e atrasar o início de um possível cumprimento da pena.
Com a rejeição do pedido, o processo de homologação da decisão pode voltar a tramitar.