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O advogado Ygor de Menezes Colares, de 35 anos, foi atingido por um disparo na panturrilha esquerda ao tentar intervir em uma briga envolvendo a esposa de um policial civil e uma babá. O incidente ocorreu na noite de sexta-feira (18) em um condomínio localizado no bairro Ponta Negra, região oeste de Manaus.
As câmeras de segurança registraram que a discussão teve início quando a babá, que trabalha para o advogado, passou próxima ao casal na saída do elevador do condomínio.
Conforme relatado pela imprensa local, a esposa do investigador começou por proferir insultos verbais contra a babá, o que culminou em agressões físicas.
Segundo os depoimentos das próprias vítimas, a babá estava sendo alvo de insultos por parte de Juçana há pelo menos cinco meses. Momentos antes do confronto, a babá e o advogado estavam saindo de um elevador quando se depararam com Juçana.
A suspeita teria lançado mais um insulto à babá, dizendo: “Ainda me olha de forma estranha, essa mulher desavergonhada”. O advogado então respondeu a Juçana, chamando-a de vagabunda. Nesse instante, a esposa do investigador partiu para cima da babá e começaram as agressões.
As imagens das câmeras de segurança do condomínio capturaram o momento em que o advogado tentou separar a briga entre as duas mulheres.
O vídeo também registra o momento em que o investigador entrega uma arma à esposa. Com a arma em mãos, ela disparou contra o advogado, que foi atingido na panturrilha esquerda.
O advogado ferido foi atendido e levado para um Serviço de Pronto Atendimento (SPA) na capital, onde seu estado de saúde é estável.
O 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) ficará encarregado de investigar o caso. Segundo informações da Polícia Civil, a esposa do investigador será acusada pelo crime de porte ilegal de arma de fogo restrita e comparecerá a uma audiência de custódia marcada para sábado (19), às 14h, no Fórum Ministro Henoch Reis.
A polícia também declarou não compactuar com abusos de poder por parte dos servidores, porém não especificou quais medidas serão tomadas em relação ao investigador.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM) afirmou estar acompanhando o desenrolar do caso. A entidade comprometeu-se a fornecer assistência para “assegurar a manutenção da prisão preventiva devido à gravidade do ato cometido”. Além disso, a OAB-AM anunciou sua intenção de solicitar a proibição do policial civil de portar arma de fogo e, posteriormente, a exoneração dele.