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Os níveis de pressão arterial aumentam mais rapidamente em adultos que consomem álcool dentro de sua rotina. A informação consta em uma análise de sete estudo envolvendo mais de 19 mil indivíduos saudáveis e sem histórico de hipertensão.
A análise apontou uma ligação entre o aumento da pressão arterial sistólica e a quantidade de bebida alcoólica ingerida.
Isso inclusive entre aqueles com um baixo consumo diário, quando comparados com os não consumidores.
A pressão arterial sistólica é aquela medida durante a contração do coração, geralmente mais alta. A pressão diastólica é medida durante o relaxamento do coração, por isso é geralmente mais baixa.
À medida que as pessoas envelhecem, a pressão sistólica tende a aumentar e, por isso, ela é um importante prognosticador de risco para doença cardiovascular. Seu controle é fundamental para prevenir ou retardar o desenvolvimento da hipertensão.
A revisão dos estudos envolveu análise de dados de 19.548 adultos (65% eram homens) entre 20 e 70 anos que moravam nos Estados Unidos, Coreia e Japão.
Nenhum deles tinha diagnóstico prévio de hipertensão, diabetes, doença hepática ou alcoolismo.
Os pesquisadores utilizaram dados referentes à quantidade de álcool presente em diferentes tipos de bebidas nos Estados Unidos (oz): 12 oz de cerveja (equivalente a cerca de 350 ml), 5 oz de vinho (aproximadamente 148 ml) ou 1 dose de 1,5 oz de destilados (cerca de 44 ml). Essas quantidades correspondem a aproximadamente 14 mg de álcool.
Publicados na Hypertension, os resultados do estudo apontaram que entre aqueles que consumiam uma média de 12 mg de álcool por dia, a pressão arterial sistólica (número superior) aumentou 1,25 mmHg ao longo dos anos e a diastólica (número inferior) 1,14 mmHg.
Já os que bebiam uma média de 48 gramas de álcool por dia, a pressão sistólica aumentou 4,9 mmHg e a diastólica aumentou 3,1 mmHg.
Essa é a 1ª vez que uma análise confirma o aumento contínuo das medidas da pressão arterial em pessoas com baixo e alto consumo de álcool.