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No sábado (30), o rio registrou o primeiro aumento de cota, que se elevou em 5 centímetros por dia no sábado e no domingo. Nesta segunda-feira (31), a cota subiu mais 7 centímetros, totalizando 17 centímetros de elevação em três dias.
Ainda na sexta-feira (28), a cota havia estabilizado na capital pela primeira vez, após 131 dias seguidos de descida das águas. Entre quinta (26) e sexta (27), o nível do rio permaneceu em 12,70 metros.
Nesta segunda-feira, a cota está em 12,87 metros.
De acordo com o Porto de Manaus, as águas começaram a baixar na capital no dia 17 de junho. Foram 131 dias seguidos de descida.
Nesse intervalo, o Rio Negro registrou a pior seca em 121 anos de medição, no dia 16 deste mês de outubro, ao atingir 13,59 metros em Manaus. Até então, a maior vazante tinha sido registrada em 2010, quando o rio baixou para 13,63 metros.
Em 2023, o Rio Negro levou mais tempo para atingir estabilidade. Em 2010, ano da última vazante histórica, o rio começou a descer em 13 de junho e seguiu descendo até o dia 24 de outubro, um total de 133 dias seguidos de queda.
A seca severa fez o Rio Negro bater um outro recorde no dia 22 deste mês: pela primeira vez, em 121 anos de medição, a cota ficou abaixo dos 13 metros.
Para se ter ideia, quando está cheio e preenchendo a orla do Porto de Manaus, o Rio Negro chega a atingir uma cota que varia entre 27 metros e 29 metros.
Depois do pico, as águas continuaram descendo e só reduziram o ritmo de descida na semana passada. Até terça-feira (24), o Rio Negro descia, em média, 10 centímetros. Na quarta-feira (25), o ritmo reduziu para 6 centímetros; na quinta (26), para 3 centímetros até estabilizar na sexta (27).
De quinta para esta sexta-feira, o Rio Negro não subiu nem desceu, ou seja, permaneceu com a cota em 12,70 metros nos dois dias.
Mesmo com os rios estabilizando o ritmo de descida, mais duas cidades do Amazonas entraram para a lista de afetadas. Agora, a seca histórica atinge todos as 62 municípios do estado. São mais de 600 mil pessoas afetadas, segundo a Defesa Civil do Amazonas.