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O Ministério Público Federal em São Paulo apontou que o coronel reformado João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, exerceu “papel principal para garantir a prática dos delitos” comandados pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). A declaração foi feita nesta terça (2) pelo procurador Thiago Lacerda Nobre.
Temer e sua filha, Maristela, foram acusados de lavagem de dinheiro pelo braço paulista da Operação Lava Jato. Lima e sua mulher, Maria Rita Fratezi, também são citados na denúncia.
A peça do MP aponta que Temer usou dinheiro “oriundo de crimes de corrupção” para pagar a reforma da casa de Maristela no Alto de Pinheiros, bairro nobre da capital de São Paulo.
Nobre afirma que o emedebista e o oficial convivem próximos há três décadas e que é “impossível contar a história dos malfeitos supostamente praticados pelo ex-presidente Temer sem contar a história juntamente do coronel Lima”. O procurador usou o termo “faz-tudo” para resumir as atividades do aliado.
Segundo a Lava Jato, a reforma na casa de Maristela teria custado R$1,6 milhão. As investigações identificaram compras em nome de Maria Rita Fratezi, uso do e-mail da empresa Argeplan – controlada pelo coronel Lima – em recibos de pagamentos de materiais e de serviços para a obra, uso de funcionários da empresa do amigo de Temer, intermediações de compras e serviços por ele e também mensagens de WhastApp para tratar de pagamentos referentes à obra, entre a filha do ex-presidente a mulher do PM reformado.
A defesa de Temer afirmou que o ex-presidente “não recebeu nenhum tipo de vantagem indevida, seja originária de contratação da Eletronuclear, seja originária de qualquer outra operação envolvendo órgãos públicos”.
Com informações Agência Estado