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Apesar do alto tom na tarde de ontem, os líderes do PDT começaram a discutir, nesta quinta-feira (11), penas alternativas contra a deputada federal Tabata Amaral (SP) e outros sete parlamentares que apoiaram a reforma da Previdência.
O presidente do partido, Carlos Lupi, admitiu o recuo a aliados na cúpula partidária e em conversas informais feitas após a votação e na manhã desta quinta-feira. Os dirigentes da sigla avaliam, contudo, que é necessário a abertura de um processo disciplinar “para dar exemplo”, mas que a expulsão da sigla não seria de interesse da legenda.
Um grupo ligado a Lupi quer uma advertência pública aos parlamentares infiéis. Na Câmara, os deputados que votaram contra a reforma pedem que os infiéis percam “espaço político” na Casa e na legenda. O principal alvo da bancada é a deputada Tabata Amaral. Os parlamentares querem ela fora da vice-liderança da legenda e das comissões, como Educação.
O presidente da legenda afirmou nesta quinta-feira, que o partido também vai reavaliar a possibilidade de lançar Tabata à prefeitura de São Paulo no ano que vem. Quarta mais votada nas últimas eleições, a deputada era uma das principais apostas do partido para as eleições municipais, marcadas para o ano que vem. “Claro que o partido em São Paulo vai reavaliar tudo isso”, afirmou Lupi pela manhã no Rio.