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A executiva do PSDB decidiu ontem rejeitar dois pedidos de expulsão do deputado Aécio Neves, no que foi considerada uma derrota do governador João Doria que, desde que venceu a eleição em 2018, tem tentado controlar o partido e promover o que classifica como “faxina ética” – e o desligamento de Aécio, réu na Lava Jato por corrupção e obstrução de justiça, era considerada parte fundamental desse processo.
A decisão se deu por ampla maioria: dos 35 integrantes presentes, 30 votaram pela rejeição dos pedidos de expulsão.
Horas depois, em seu Twitter, o governador manifestou-se sobre a decisão.
Apesar de justificada pelo fato de não haver condenação, o não afastamento de Aécio sinaliza que o partido, em nível nacional, ainda é controlado por suas lideranças tradicionais e aparentemente nada aprendeu com o fiasco na última eleição presidencial.
Nos próximos capítulos do jogo de xadrez que leva às eleições de 2022, acompanharemos como Doria moverá suas peças:
se persistirá na intenção de dominar e renovar o partido ou se investirá tudo em sua própria imagem, preparando-se para, se for necessário, migrar para outra legenda.
O DEM, de Rodrigo Maia, pacientemente, aguarda.