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O Brasil ultrapassou Espanha e Itália, subindo da 9ª para a 7ª colocação entre os países com mais representantes no ranking de melhores universidades, levantamento é feito pela revista britânica Times Higher Education (THE), uma das mais importantes em avaliações do ensino superior no mundo.
Quem lidera a lista são os Estados Unidos da América, com 172. O Brasil atingiu 46. A melhor colocada no país e na América Latina é a Universidade de São Paulo (USP).
Entretanto, segundo a revista, problemas de financiamento educacional e a “hostilidade” do atual governo de Jair Bolsonaro ao ensino superior têm efeitos negativos.
Os dados incluem 1396 universidades de 92 países e regiões diferentes e foram divulgados nesta quarta-feira (11). A melhor colocada é a Universidade de Oxford, do Reino Unido, mantendo a posição do ano anterior.
A segunda brasileira melhor colocada é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Entre as outras brasileiras listadas, a maioria são instituições públicas.
Desde abril, os cortes em verbas de universidades federais e da pós-graduação têm sido motivo de críticas contra o governo Bolsonaro.
Segundo professores, cientistas e alunos, a falta de recursos pode paralisar pesquisas e impedir que talentos sigam a academia, ou acabem migrando para o exterior.
Nas federais já é sentido essas dificuldades, como suspensão de intercâmbios, transporte e até de ar-condicionado. O governo federal explica os contingenciamentos por conta do cenário de restrição fiscal e diz que a prioridade é que até 2022 será investido mais na educação básica.
