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Investigadores com acesso ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril exibido na manhã desta terça-feira (12) às partes envolvidas, avaliaram não haver nele algo que mude o rumo das apurações até agora, informa a CNN.
“As gravações não têm nada de devastador! Apenas reações inflamadas acerca de fatos genéricos sem especificidades”, disse uma alta fonte envolvida na investigação sobre o vídeo da reunião ministerial ao jornal.
No vídeo, Bolsonaro cita perseguições à sua família no Rio de Janeiro, sua base eleitoral. Porém, o presidente garantiu em fala à tarde na rampa do Planalto que em nenhum momento citou no vídeo a “Superintendência do Rio e nem a PF” na reunião.
Na reunião, de acordo com a CNN, há falas agressivas de ministros a autoridades. O ministro da Educação, Abraham Weintraunb, defendeu que ministros do STF vão para a cadeia e a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu a prisão de prefeitos e governadores.
A avaliação, contudo, dentre os investigadores, é a de que o vídeo vai de encontro dos depoimentos prestados na segunda-feira (11) pelo ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, pelo ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, e pelo atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, que inocentaram o presidente.
De acordo com outra fonte da CNN, os depoimentos mostraram que “ficou clara a pressão pelo presidente Jair Bolsonaro pela substituição do comando da Polícia Federal e da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, mas não a vinculação ao que os substitutos nos postos fariam no comando desses cargos”.