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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se defendeu na tarde desta terça-feira (19), em entrevista à CNN, das citações do nome na Operação Favorito, que investiga corrupção em contratos emergenciais da saúde no RJ e jogou suspeitas sobre a atuação do juíz da Lava Jato Marcelo Bretas na investigação, até pedindo uma investigação contra ele.
“Essa ilação precisa ser avaliada. Para entender se não há aí indicativo de uma violação à imparcialidade da jurisdição. É bom lembrar que o juiz está sendo investigado pelo TRF-2 por atividade político-partidária, pelo que está na imprensa, ligada ao presidente Bolsonaro, com intenção de ser ministro do Supremo”, disse Witzel.
O governador do Rio ainda afirmou que o TRF-2 e o próprio governo do Rio tem que investigar a relação de Bretas com o presidente Jair Bolsonaro:
“Essa história de ser ministro do STF e eventualmente usar a jurisdição para algum tipo de favorecimento, não pode existir no Brasil, vai ferir de morte a imparcialidade do Poder Judiciário. Quando eu era juiz, jamais fiz minha vara de palanque. Saí da Justiça e fui para a política. Juiz que almeja cargo no STF, tem que ser absolutamente transparente nas suas relações”.
Witzel afirmou que a administração pública estadual não tem como controlar a conduta de 250 mil servidores e que a Justiça Federal (JF) deveria ter sido mais célere para prender o empresário Mário Peixoto, ligado a ele, cujas empresas têm contratos de mais de R$ 900 milhões com o estado.
“Se a Justiça tivesse sido célere, e a prisão tivesse acontecido antes, não estaríamos tendo problema de corrupção em nenhum governo. Essa empresa vem no governo Cabral, vem no governo Pezão. O inquérito estava adormecido na Justiça Federal, estava lá paralisada”, disse.