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Mourão critica quem associa governo Bolsonaro a regimes militares

Em entrevista para a Agência Efe, o vice-presidente, general Hamilton Mourão criticou nesta nesta quinta-feira (30) aqueles que associam o governo Jair Bolsonaro a regimes militares e os que o comparam ao chavismo na Venezuela.

“Chamar isso aqui de governo militar e comparar com a Venezuela é uma comparação muito fraca, e digo com toda qualidade, até porque eu morei dois anos na Venezuela e assisti ao começo do desmanche do país pelo Hugo Chávez e o grupo dele”, declarou Mourão.

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Ainda sobre o ideário político do governo, apontado por críticos como de “extrema-direita”, Mourão o situou como uma convergência entre a direita e o centro e defendeu a importância dessa aproximação em busca de capital político.

“Nosso governo é de centro-direita, porque temos gente que é de centro e gente que é de direita, então ele é a soma dos dois, essa é a realidade. Podemos colocar o seguinte: o presidente Bolsonaro é um homem da direita, mas o ministro Paulo Guedes é um homem de centro. Você não pode chegar e dizer que ele é direita total. Ele não é isso. Eu também me coloco nessa posição. Eu sou um camarada de centro-direita. Eu tenho a minha visão de direita, mas sei que, na busca da concertação, nós temos que avançar para o centro, de modo que a gente absorva o maior número de apoio possível, o apoio político necessário para levar a gente adiante e os nossos projetos”, declarou.

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Na entrevista, o vice-presidente queixou-se de “desinformação” por parte de quem aponta um elevado número de militares no governo.

“Existe uma desinformação em relação ao número de militares que estão no governo. A informação é mal trabalhada e leva a desinformação. Em qualquer governo, em torno de 2.600 a 2.700 militares estarão presentes para ocuparem cargos de natureza militar, e estão onde esses cargos? No Ministério da Defesa e no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os militares que chegaram ao governo, a imensa maioria deles, praticamente a totalidade, são oficiais de reserva, que ocupam alguns cargos de natureza civil e estão aí na faixa de 400, 500, quando temos em torno de 14 mil, 15 mil cargos de natureza civil”, alegou.

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Em relação às críticas cada vez mais recorrentes por parte de defensores do governo de que o Judiciário está interferindo nos outros poderes, Mourão disse concordar com essa visão e pregou equilíbrio.

“A democracia pressupõe harmonia e equilíbrio entre poderes. Harmonia não significa que não haja discussão, mas que a discussão fique dentro dos limites dos princípios e valores que norteiam o país. Talvez, em algum momento ou outro, houve alguns excessos verbais – e todos os excessos foram verbais – em relação a essa extrapolação do que vem a ser harmonia. E a questão do equilíbrio, às vezes, na minha visão, ele fica meio torto quando notadamente o poder Judiciário invade, na minha visão, decisões que seriam prerrogativas do Executivo ou do Legislativo”, afirmou.

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“A Justiça está sendo politizada porque grupos políticos que se sentem incomodados com decisões que não foram aquelas que eles gostariam, em vez de lutarem dentro do Congresso, não, judicializam a questão e trazem o Judiciário para a política, e isso não é bom. O Judiciário tem que ficar mais afastado de decisões de cunho nitidamente político, como algumas que têm sido tomadas”, ressaltou.

O vice-presidente comentou ainda sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que bloqueou conta de bolsonaristas no Twitter. Ele defendeu a liberdade de expressão e viu risco de instrumentalização da censura.

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“Em relação aos últimos incidentes, vamos colocar, está muito ligado à liberdade de expressão. Os crimes que porventura uma pessoa que se manifeste pela internet ou pelas redes sociais (cometa) estão muito bem tipificados no nosso código penal, a calúnia, a difamação. Então existem os instrumentos para isso, e você não precisa cercear o direito da pessoa se expressar. Eu acho que a gente passa a entrar em um terreno pantanoso que é o terreno da censura”, declarou.

Questionado sobre o que pensou de um protesto do grupo autointitulado “300 do Brasil” realizado no fim de maio em frente ao STF e que teve como alvo principal o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, Mourão criticou a manifestação, que teve elementos parecidos com a de protestos da organização racista americana Ku Klux Klan, e rechaçou comparações entre esse grupo e milícias.

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“Aquela cena patética de 20 e poucas pessoas com uma tocha e um manto, ali, num sábado à noite, junto ao STF, sem apoio nenhum, sem nada. Considerar aquilo uma milícia chega a ser… a milícia ela está lá no Rio de Janeiro, tomando conta dos morros. A milícia tá em outras grandes cidades aí no Brasil disputando o narcotráfico com as narcoquadrilhas”.

“Aquilo chegou a ser ridículo. Num país sério, vamos colocar assim, em uma análise séria, aquilo era pra rir. Sinceramente, eu vejo dessa forma. E querer transpor aquilo como um grupo de radicais capaz de fazer algum tipo de ação contra uma instiuição como o STF… Vamos lembrar aqui o seguinte: em 2014, a ‘turma de vermelho’ invadiu o STF, quebrou aquelas vidraças todinhas, ninguém foi preso, quando muito foi autuado e esse assunto foi esquecido”, acrescentou, citando um protesto realizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que cobrava do então governo Dilma Rousseff mais agilidade na reforma agrária e que terminou em confronto entre parte dos milhares de participantes e a polícia após uma tentativa de invasão da Corte.

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