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O governador de São Paulo, João Doria, afirmou na segunda-feira (24) que pediu ao governo de Jair Bolsonaro um repasse no valor de R$ 1,9 bilhão. O montante serviria para fazer a produção da vacina chinesa contra a Covid-19.
De acordo com Doria, o diretor do Instituto, Dimas Covas, esteve em Brasilia na segunda-feira para se reunir com os representantes do Ministério da Saúde e tentar avançar no diálogo para viabilizar a verba.
Doria pediu exatamente o mesmo valor que governo federal pretende usar para viabilizar a produção de 100 milhões de doses da chamada “vacina de Oxford” contra o novo coronavírus.
“O nosso pleito não foi pra dividir o recurso destinado a Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro]. Nós respeitamos a Fiocruz e entendemos como acertada a decisão do investimento em Manguinhos, na Fiocruz, para que ela possa estar preparada para produzir a vacina de Oxford e multiplicar a sua capacidade de produção. O que nós solicitamos foi o mesmo recurso, na mesma quantidade, R$ 1.9 bilhão para o Instituto Butantan para que tenha e cumpra a mesma finalidade com a Coronavac”, disse Doria durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (24).
O Instituto Butantan firmou parceria com um laboratório chinês para a produção da Coronavac, a vacina chinesa está em fase final de testes.
Até o final do ano está previsto que o instituto receba pelo menos 15 milhões de doses. Além das doses já prontas, o Butantã também deve receber material para poder dar início ao processo de produção da vacina localmente.
Porém, a liberação para uso da vacina na população, dependerá da aprovação da Anvisa. Somente após a aprovação, o produto chinês poderá ser entregue ao Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, que é o responsável pela distribuição e logística para o resto do país.