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A farmacêutica americana Pfizer avisou nesta segunda-feira (28) que não irá submeter a sua vacina, produzida em parceria com a BionTech, para o uso emergencial no Brasil e deve se apoiar na chamada submissão contínua. Isso, na prática, agilizaria o protocolo.
Segundo a empresa, houve uma reunião com a Anvisa em 14 de dezembro, mas a agência exigiu “condições”, que fazem com que a aprovação leve mais tempo. As negociações para a aprovação definitiva, contudo, prosseguem.
Veja a íntegra da nota da Pfizer:
“Em relação às negociações com o governo brasileiro e à submissão de uso emergencial da vacina BNT162, desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, esclarecemos:
-No dia 14 de dezembro, realizamos uma reunião com a Anvisa para esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial.
-As condições estabelecidas pela agência requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação.
-A submissão de uso emergencial também pede detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país, pontos que só poderão ser definidos na celebração do contrato definitivo.
-Tendo em vista as particularidades do Guia de Submissão para Uso Emergencial, elaborado pela Anvisa, entendemos que a submissão contínua é o processo mais célere neste momento.
-A Pfizer Brasil já submeteu à agência, pelo processo de submissão contínua, os resultados da Fase 3 dos estudos, o que significa mais um passo rumo à aprovação da vacina BNT162.
-A farmacêutica continua em negociações com o governo federal para o fornecimento de sua vacina contra a Covid-19″.