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Nesta quarta-feira (13), a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) prendeu três pessoas pelo crime de tráfico interestadual de drogas e associação criminosa.
O grupo utilizava os Correios para distribuir os entorpecentes sintéticos por todo o país e, segundo a polícia, era considerado o maior produtor e distribuidor de LSD no Brasil.
De acordo com a apuração da PCDF, agentes encontram LSD em cristal na casa de um dos traficantes. Cada grama da droga em sua forma bruta custa 10 mil euros, de acordo com a polícia, e era comprado diretamente da Europa. O grupo o diluía para a fabricação de LSD líquido.
A Coordenação de Repressão às Drogas da PCDF havia iniciado as investigações em junho de 2019, segundo o Metrópoles. O grupo preso, estabelecido no DF, fazia usa de um programa de internet para negociar a venda de LSD.
Cada um dos indivíduos possuía uma função definida: um sujeito era responsável pela manufatura da droga, outro pela distribuição do entorpecente no país e um terceiro responsável pela contabilidade e armazenamento da droga.
Para achar o grupo no ambiente virtual era necessária a busca pelo pseudônimo “SEZARU” no programa. Era, então, oferecido um cardápio com os tipos de drogas disponibilizadas e os respectivos valores. Agentes da polícia conseguiram identificar pistas para a identidade do pseudônimo graças a uma autobiografia fornecida pelo mesmo.
Policiais da Coordenação passaram a monitorar o grupo. Um dos membros foi filmado saindo de sua residência no Guará carregando uma maleta até o Núcleo Bandeirante, onde a entregou para o colega responsável pelo envio dos entorpecentes. Este último despachou os envelopes contidos na mala para os estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.
Os agentes interceptaram o envio e comprovaram haver cerca de 2 mil ‘microsselos’ de LSD no interior dos envelopes. Ambos os membros foram presos imediatamente. Foi efetuada então a prisão em flagrante do terceiro indivíduo, o líder do grupo, na residência deste.
No local foram localizados mais de 50 mil microsselos, além de cristais de LSD e diversos apetrechos para confecção e distribuição da droga para todo o país. É a terceira prisão de “SEZARU”, o qual já havia sido preso no DF e também pela Polícia Civil da Bahia.
Segundo a PCDF, cada microsselo poderia ser vendido em festas pela quantia de R$50. Foi evitado, portanto, o lucro de cerca de R$2,5 milhões por parte do grupo.