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A campanha de vacinação de idosos com mais de 90 anos na cidade de São Paulo contra a Covid-19 ganha nesta segunda-feira (08) novos pontos de imunização com o atendimento drive-thru e também a ampliação do atendimento nas UBS da capital.
A Secretaria Estadual da Saúde abre a partir desta data cinco postos de vacinação no estilo drive-thru, que vão funcionar em pontos estratégicos da cidade, como estádios, igrejas e locais de eventos como o Anhembi e o autódromo de Interlagos.
De acordo com o governo estadual, as unidades drive-thru são para garantir a segurança dos idosos, que formam a faixa etária mais vulnerável à Covid-19 no estado, com a maior taxa de letalidade da doença.
Pela manhã, o prefeito tucano de São Paulo Bruno Covas acompanhou a vacinação da estrutura montada no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da capital.
“Hoje, às 8h, começaram a funcionar os cinco drive-thrus que foram implementados pela Prefeitura de São Paulo, um investimento de 350 mil que está dentro dos R$ 24,5 milhões, que é a expectativa da prefeitura de gastos para vacinar a população da cidade de São Paulo. Gastos com insumos e com equipamentos como esse que foram implementados”, disse Covas.
O governador tucano de São Paulo João Doria esteve no estádio do Pacaembu e disse que o governo deverá anunciar nos próximos dias as datas de vacinação dos idosos de 80 a 84 anos.
Ele também afirmou que o sistema de drive-thru deve ser mantido nas próximas fases da campanha.
“Até o final desta semana nós já estaremos comunicando também quando que iniciaremos a vacinação das pessoas com menos de 85 anos, ou seja, daqueles que têm entre 80 e 84 anos”, afirmou.
Os idosos são vacinados de dentro do carro, sem necessidade de entrar em hospitais ou postos de saúde, onde há elevada circulação de vários tipos de vírus.
No posto montado no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul, uma família chegou antes das 5h para garantir o primeiro lugar na fila. Dona Izilda chegou ao local por volta das 4h50 para “guardar vaga” e conseguir vacinar o sogro.
“Foi com muito sacrifício. Meu sogro não queria vir. Eu cheguei nele e falei: se o senhor não tomar essa vacina, eu não venho mais na casa do senhor. Graças a Deus estou aqui e ele vai ser o primeiro a tomar”.
“Foi na base da chantagem, aí ele cedeu um pouquinho. É uma pessoa de 93 anos, completou na sexta-feira. (…) Para nós vai ser um alívio, que não está fácil”, contou Oswaldo sobre vacinar o pai, Armando.