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Na manhã deste sábado (13), a ex-presidente boliviana Jeanine Áñez foi detida presa), disse o ministro de governo, Carlos Eduardo del Castillo, em uma rede social. Ela é investigada por envolvimento na derrubada de Evo Morales em 2019.
“Informo ao povo boliviano que a senhora Jeanine Áñez já foi detida e está atualmente nas mãos da polícia”, informou o ministro em suas contas no Twitter e no Facebook. Quero parabenizar o grande trabalho do nosso Comando Geral da Polícia Boliviana, da Direção Nacional de Inteligência DNI e da FELCN nesta grande e histórica tarefa de dar justiça ao povo boliviano”, completou.
Mais cedo, Áñez fez uma publicação em suas redes sociais afirmando que o novo governo está começando uma “perseguição” contra ela. “Denuncio à Bolívia e ao mundo que em um ato de abuso e perseguição política o governo do MAS (partido do atual presidente) ordenou que me prendessem”, disse. “Eles me acusam de ter participado de um golpe que nunca aconteceu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os bolivianos”, disse.
A ex-presidente disse ontem que o Ministério Público do país havia emitido um mandado de prisão contra ela e membros de seu governo interino. “O MAS (partido do atual presidente) decidiu voltar aos estilos da ditadura. Uma pena porque a Bolívia não precisa de ditadores, precisa de liberdade e soluções”, disse.
O ex-presidente Carlos Mesa, opositor ao governo de Luis Arce, afirmou que a Bolívia está “em um processo de perseguição política pior que nas ditaduras”. “Age-se contra aqueles que defenderam a democracia e a liberdade em 2019. O poder judicial e o Ministério Público ‘massistas’ (apoiadores do MAS) são o martelo executor. Os autores da fraude se anistiam e fingem ser vítimas”, completou.