O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou a indicação do atual advogado-geral da União (AGU), André Mendonça, para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo presidente Jair Bolsonaro.
“É muito difícil o Senado aceitar a superficialidade da indicação do presidente. Bolsonaro não procurou critérios, mas um ‘terrivelmente evangélico’. Procurou prestigiar um aspecto de religião, o que não se observa em composição de supremas cortes nem aqui nem no restante do mundo”, declarou, emendando: “A princípio, ele (Mendonça) não preenche os requisitos necessários para ocupar aquela importantíssima função”, disse o relator da CPI da Covid à coluna de Guilherme Amado.
André Mendonça terá se submeter a uma sabatina no Senado. Em seguida, a indicação será votada no plenário. Se aprovado, ele substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, decano (mais antigo ministro) do tribunal, que se aposenta no próximo dia 12. A oficialização da indicação de Mendonça ao Senado deve ocorrer assim que Marco Aurélio Mello se aposentar