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Na manhã desta terça-feira (17) durante audiência conjunta na Câmara, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, garantiu que “nunca enviou ameaça” para tentar intimidar parlamentares pela aprovação do voto impresso auditável nas eleições.
A primeira acusação contra Braga Netto sobre o tema surgiu pelo jornal ‘O Estadão’ após uma suposta ameaça ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de não haver eleição em 2022 caso não fosse aprovada a proposta.
“Não enviei ameaça alguma. Não me comunico com presidente dos Poderes por interlocutores”, afirmou o general na Câmara.
Ao comentar sobre a desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios no dia da votação da PEC para tratar o voto impresso auditável, o ministro da Defesa reafirmou que o ato não teve a intenção de ameaçar os demais Poderes.
Segundo ele, a manifestação foi planejada com meses de antecedência.
“Tratou-se de um ato formal para a entrega de um convite ao presidente da República, ao ministro da Defesa e aos comandantes das Forças Armadas”, disse, em referência ao convite para a tradicional exercício das Forças Armadas na cidade de Formosa, interior de Goiás.
Segundo Braga Netto, a ação teve a intenção de assegurar o prepara do campo de fuzileiros como força estratégica e envolveu mais de 2.500 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica.
Ele ressaltou ainda que o evento foi também planejado previamente e criticou as manifestações que insistiram na narrativa de ameaça.
“As Forças Armadas, sempre atentas à conjuntura, acreditam na democracia, respeito à Constituição e aos Poderes constituídos. Reverenciam a liberdade do cidadão brasileiro, estando sempre pronta para a cooperação institucional”, completou.
O ministro foi convidado para comparecer à Câmara para prestar esclarecimentos sobre nota oficial assinada por ele e pelos comandantes das Forças Armadas, publicada em 7 de julho, para repudiar declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) sobre a conduta de alguns militares envolvidos em casos suspeitos de corrupção no governo.