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Na manhã desta quarta-feira (13), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) criticou, na chegada ao Palácio do Planalto, o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre, por não pautar a sabatina de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O general se disse contrário à postura de Alcolumbre de não pautar a sabatina no Senado. Nesta quarta-feira se completam três meses desde a indicação do presidente Jair Bolsonaro.
“Acho que não está correto isso aí. O senador Alcolumbre deveria cumprir a tarefa dele, de presidente da CCJ, botar o nome para ser votado e acabou. Se for aprovado, muito bem. Se não for, muito bem também. É o papel do Senado, confirmar ou não a indicação do presidente da República. Uma coisa, eu digo claramente: não está correto”, argumentou Mourão.
Questionado se o governo teria um plano B ou se ele próprio teria um nome alternativo à cadeira da Suprema Corte, Mourão disse sugeriu ao Bolsonaro.
“Tenho, mas minha indicação o presidente não quer. Não vou falar quem”, respondeu Mourão.
Então, um repórter perguntou se era Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O vice-presidente confirmou.
“Esse aí. Já havia conversado com o presidente sobre o nome há muito tempo e o presidente também tem conhecimento do papel e da competência técnica e profissional do desembargador, mas ele tem outras variáveis que leva em consideração para essa decisão”, explicou.
O indicado de Mourão, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz é um desembargador federal e ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Ele é neto de Carlos Thompson Flores, que foi ministro do STF, e trineto de Carlos Thompson Flores, fundador da Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre.