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Em entrevista ao Valor Econômico nesta terça-feira (27), o ex-presidente Michel Temer afirmou que é preciso ter atenção à fome no país e que a população “pode se rebelar” diante de carências que não são atendidas.
“Essas grandes massas populares, num dado momento, podem se rebelar, podem desagregar a nossa nação,”, afirmou Temer.
Ele defendeu o uso de créditos extraordinários, previstos para casos como de calamidade pública, para financiar o Auxílio Brasil. “Não é preciso queimar a cabeça para editar orçamento de guerra e coisas assim, basta usar o que está na emenda do teto e, agora, em face do prolongamento da pandemia com imagens de gente procurando no lixo para poder comer, temos mais de 20 milhões que passam fome. Não é pobreza, é miserabilidade e temos de dar atenção a isso”.
Temer também demonstrou preocupação com as declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre furar o teto de gastos para bancar o programa:
“Se nós hoje tivemos as nossas empresas nacionais praticamente destruídas, nós temos de ter capital estrangeiro aqui dentro no ano que vem. E para ter capital estrangeiro essa gente olha e quer saber se tem responsabilidade administrativa, fiscal.”