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Nesta quinta-feira (9), o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, nos últimos 12 meses, abriu 25 procedimentos preliminares para investigar o presidente Jair Bolsonaro.
As informações fazem parte de um parecer enviado à Corte, que tem defendido que as diligências não podem ocorrer sem supervisão judicial. Ou seja, a Procuradoria não pode, na visão dos ministros, encerrar os casos por conta própria, sem submeter as investigações ao Poder Judiciário.
O documento é uma resposta a uma cobrança feita pela ministra Cármen Lúcia.
“A título de exemplificação, no período entre janeiro e novembro de 2021, aportaram nesta Procuradoria-Geral da República ao menos 412 (quatrocentos e doze) representações criminais, sendo tratadas com priorização da adoção de diligências preliminares antes de chegar-se ao arquivamento ou ao pedido de instauração de inquérito. No ano de 2020, esse quantitativo alcançou número superior a 1.000 (mil) representações criminais. Em desfavor do Presidente da República, apenas nos últimos 12 meses, foram instauradas 25 (vinte e cinco) notícias de fato”, escreveu Aras.