O número um do mundo do tênis, Novak Djokovic, terá sua entrada na França para o Aberto da França, mesmo que não tenha sido vacinado contra o Covid-19, disse o ministro do Esporte nesta sexta-feira (7).
O sérvio de 34 anos está em um hotel de detenção de imigração em Melbourne enquanto apela contra seu visto ser dramaticamente revogado por não cumprir as duras restrições da Covid-19 na Austrália, deixando suas esperanças de jogar no Aberto da Austrália em aberto.
Aqueles que receberem permissão para entrar na Austrália devem provar que estão totalmente vacinados ou ter isenção médica de um médico, com as autoridades dizendo que ele não forneceu nenhuma prova.
A ministra dos Esportes da França, Roxana Maracineanu, disse à rádio France Info que Djokovic, que tem sido abertamente cético em relação à vacina, se beneficiaria com um cenário especial na França para grandes eventos como o Aberto da França.
Djokovic viajou para a Austrália depois de receber uma isenção médica dos organizadores do Australian Open, mas ficou aquém das exigências das autoridades de imigração.
“Existem protocolos de saúde impostos para grandes eventos pelas federações relevantes que permitiriam a alguém como Novak Djokovic entrar no país”, disse Maracineanu.
“Na França hoje não temos os mesmos regulamentos que a Austrália para a entrada no país, seja para atletas ou quaisquer cidadãos de outros países.
“Um atleta não vacinado pode competir em um evento porque o protocolo, a bolha de saúde para esses grandes eventos, permite isso.”
Maracineanu acrescentou que espera que a situação fique mais clara até maio, quando o Aberto da França está programado para começar.
“Esperamos que não haja necessidade de tais medidas até então.”