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Nesta quinta-feira (17), o líder supremo do Irã, o aiatolá Alí Khamenei, considerou “absurdas” as acusações de que seu país está se preparando para produzir uma bomba atômica.
O aiatolá reafirmou que o programa nuclear iraniano é pacífico. O Irã está comprometido em negociações diretas com Reino Unido, China, França, Alemanha e Rússia e indiretas com EUA para relançar o acordo nuclear, concluído em 2015 e que deveria impedir que Teerã desenvolva a bomba atômica.
“O front inimigo está exercendo uma grande pressão, impondo sanções a nossa energia nuclear”, declarou Khamenei no dia da comemoração de uma data-chave da revolução de 1979, que derrubou a monarquia.
“Afirmam que o Irã vai produzir a bomba, mas são palavras absurdas que não têm sentido”, disse novamente em um discurso televisionado.
De acordo com a AFP, as negociações em Viena têm como objetivo o “retorno mútuo” de Washington e Teerã ao acordo que oferece uma redução das sanções contra o Irã em troca de restrições sobre seu programa nuclear.
O Irã sempre negou a intenção de se equipar com armas nucleares, mas violou alguns de seus compromissos em resposta à retirada dos EUA do acordo em 2018 e ao restabelecimento de severas sanções econômicas contra Teerã.
Depois de superar, entre outras coisas, a taxa de enriquecimento e a quantidade de água pesada permitidas em virtude do acordo de 2015, o Irã anunciou no início de 2020 que não se sentia mais obrigado a respeitar nenhum limite “sobre o número de suas centrífugas”.