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Em um evento da CUT na última terça-feira (05), o ex-presidiário Lula (PT) defendeu a manifestação popular na porta da casa dos parlamentares como uma forma de pressionar a votação de pautas que são do interesse da esquerda.
“Se a gente pegasse, mapeasse o endereço de cada deputado e fosse 50 pessoas na casa do deputado, não para xingar não, para conversar ele, conversar com a mulher dele, conversar com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele…”, disse Lula.
Em resposta, alguns parlamentares cobraram uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o petista.
Em um vídeo publicados nas redes sociais, o deputado federal Cabo Júnior Amaral (PL-MG) aparece carregando uma arma enquanto chama Lula para visitá-lo em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde mora: “Eu vou esperar você lá. Tanto sua turma como você, para conversar com a minha esposa, com a minha filha, serão muito bem-vindos”.
Em discurso no plenário da Câmara, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) também condenou a fala do ex-presidente petista: “Será que se o Lula trocasse a palavra ‘deputado’ por ‘ministro do Supremo’, a gente veria uma mágica, uma reação diferente? Quando um ex-presidiário condenado a 12 anos e 11 meses pode participar de eventos, pode fazer propaganda política, pode se candidatar a presidente e pode incentivar o terrorismo?”.
O deputado Marcel Van Hattem (PP-RS) classificou as declarações de Lula como irresponsáveis e criminosas: “O problema é que ele não tem cara de andar na rua. Ele que vai ter problemas em andar na rua. Eu não. Se o ministro Alexandre de Moraes ouviu esse pronunciamento, será que não vai pedir também a prisão do ex-presidiário, que deveria estar na cadeia, Luiz Inácio Lula da Silva?”.
Ao contestar as falas de Lula na CUT, o deputado coronel Tadeu (PL-SP) foi interrompido por Alexandre Padilha (PT-SP) e houve discussão. “Que medo do presidente Lula, hein? Que medo da força da palavra, da presença”, disparou Padilha.