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Nesta quinta-feira (14), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou a lista de visitas dos pastores Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos ao Palácio do Planalto.
O documento com a relação das visitas mostra que Arilton e Gilmar participaram de 35 audiências na sede no Palácio do Planalto. Elas aconteceram no próprio GSI, na Casa Civil, na Secretaria de Governo, na Secretaria-Geral da Presidência da República e no gabinete do vice-presidente Hamilton Mourão.
Os pastores são investigados por supostamente cobrarem propinas de prefeitos para facilitar o acesso a recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O primeiro a visitar o Planalto foi Arilton, em 16 de janeiro, apenas 15 dias depois de Bolsonaro tomar posse. Ele, inclusive, foi o que mais esteve no palácio. Das 35 reuniões divulgadas pelo GSI, Arilton participou de todas. Gilmar esteve em dez, mas sempre acompanhado pelo colega.
A informação sobre os registros de entrada e saída dos pastores no Planalto estava sob sigilo de 100 anos, por determinação do próprio GSI, na quarta-feira (13). A pasta disse agora que a divulgação dos dados é fruto de “recente manifestação” da CGU (Controladoria Geral da União) “quanto à necessidade de atender o interesse público”.
