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Neste sábado (11), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou o segundo caso de varíola dos macacos no Brasil. A confirmação ocorreu após exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.
Primeiro caso confirmado também é de um homem que viajou ao continente europeu.
Segundo o governo de São Paulo, trata-se de um homem de 29 anos que viajou à Europa e está isolado em sua casa em Vinhedo, interior de São Paulo.
O caso se refere a um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na cidade de São Paulo, desde a última segunda-feira (6) e se encontra em bom estado clínico. As secretarias disseram que todos os contatos desse paciente também estão sendo monitorados.
O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa.
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.