O Kremlin expressou “solidariedade” nesta sexta-feira (29) com a posição da China em Taiwan depois que o presidente chinês Xi Jinping alertou o líder dos EUA Joe Biden para não “brincar com fogo” sobre a ilha autogovernada.
“Certamente somos solidários”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres da AFP.
“Respeitamos a soberania e a integridade territorial da China e acreditamos que nenhum país do mundo deve ter o direito de questionar isso ou tomar medidas inflamatórias ou outras”, acrescentou.
“Estamos convencidos de que tal comportamento na arena internacional só pode causar tensão adicional.”
Na quinta-feira, Xi alertou o presidente dos EUA para não “brincar com fogo” sobre Taiwan durante um longo telefonema que a Casa Branca disse ter como objetivo estabilizar o relacionamento conturbado das superpotências.
Pequim manteve laços amistosos com a Rússia, já que as nações ocidentais tentaram isolar o governo do presidente Vladimir Putin da ordem financeira e diplomática global sobre o ataque militar de Moscou à Ucrânia.
A Taiwan democrática vive sob constante ameaça de ser tomada pela China, que vê a ilha autogovernada como parte de seu território a ser tomado à força, se necessário.
O ataque da Rússia à Ucrânia aumentou os temores de que Pequim possa cumprir as ameaças de anexar seu vizinho muito menor e desarmado.
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