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Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que a empresa da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra movimentou quase o triplo do limite permitido. As informações foram divulgadas pelo jornal do SBT, nesta quinta-feira (11).
O relatório mostra ainda, que a influencer supostamente teria participação em negócios duvidosos que anuncia nas redes sociais. A polícia investiga o envolvimento da advogada com o crime organizado.
Exclusivo: Deolane é investigada em segundo inquérito pela polícia de SP; confira no SBT Brasil às 19h45 pic.twitter.com/4xq3owDvns
— SBT News (@sbtnews) August 11, 2022
Segundo o Coaf, a empresa de Deolane Bezerra movimentou R$ 13 milhões entre maio de 2021 e maio de 2022, muito acima do limite de R$ 4,8 milhões estabelecido pelo Simples Nacional. O novo inquérito foi aberto na mesma delegacia responsável pela busca realizada na mansão da influenciadora, em julho. De acordo com a reportagem, apesar de tentar demonstrar que o seu patrimônio recente tem sido formado por meio de contratos de publicidade, Deolane vai responder por crime contra as relações de consumo e associação criminosa.
A influenciadora está sendo investigada ao lado das irmãs Daiane e Daniele Bezerra, que aparecem como sócias da empresa “Bezerra Publicidade” .
Segundo o inquérito, “as influenciadoras não estão agindo como ‘garotas propagandas’ dos itens, em verdade, atuam como ‘sócias de fato’ dos produtores, tendo em vista, receberem ‘porcentagem’ na venda de cada um”.
Ainda conforme a reportagem , a Polícia Civil comunicou ainda ao Judiciário, a abertura de um terceiro inquérito contra Deolane Bezerra, por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com base em relatórios do Coaf, os policiais vão investigar negócios da advogada com integrantes do crime organizado.
Deolane comprou carros de pessoas ligadas a duas empresas do transporte público de ônibus da capital paulista: a Upbus e a Qualibus. As duas empresas, de acordo com a polícia, são controladas por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. A influenciadora também vendeu carros para essas pessoas, o que a polícia define como lavagem de dinheiro.