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A greve de funcionários públicos em São Paulo, que começou na madrugada desta terça-feira (28), chega ao fim ainda hoje. Os serviços do Metrô, da CPTM, da Sabesp e da educação estadual voltam ao normal na manhã de quarta-feira (29).
O movimento grevista fará um ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), contra a privatização da Sabesp, que está sendo votada nesta tarde na Casa. Os funcionários públicos também são contrários ao suposto sucateamento dos serviços públicos no Estado.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que as desestatizações e os estudos para concessões não vão parar. Ele afirmou que a população pode ter “certeza” de que a privatização da Sabesp vai acontecer em 2024.
A paralisação de 24 horas foi um gesto de protesto contra projetos do governo de São Paulo para privatizar linhas de metrô e a Sabesp. A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, classificou como “assédio moral coletivo” os planos do governador para identificar grevistas.
O governador, em seu perfil oficial no Twitter, classificou a greve como “ilegal” e “abusiva”. Ele disse que a greve “tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista”.