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A publicação da Medida Provisória que revoga o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) gerou polêmica entre 35 entidades, as quais classificaram como “equivocados” os argumentos utilizados pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para explicar o texto. Representantes do setor de cultura, entretenimento e turismo divulgaram comunicado alegando que a massa ignorou os benefícios sociais e fiscais elevados pela lei.
Em nota, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) disse que o governo cometeu um “equívoco” ao reformar, sem diálogo prévio com o setor produtivo, a decisão do Congresso que prorrogava a desoneração da folha. “Este caminho para buscar o equilíbrio das contas públicas é absolutamente inapropriado tanto pela forma quanto pelo desrespeito à autonomia legislativa”, comentou a Fiesp.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) também criticou a medida, afirmando que ela retira uma importante conquista, que representaria economia de R$ 11 bilhões ao ano para os orçamentos municipais. A entidade afirma que estuda medidas e irá pressionar o governo por respostas.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) disse ser lamentável que, para atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas, mais uma vez, o governo onere o setor produtivo e não dirija o foco na redução e na melhoria da eficiência dos gastos públicos.
Para o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), o simples anúncio da MP no mesmo dia da promulgação da lei que estendeu até 2027 a desoneração desrespeitou o Legislativo e trouxe insegurança. A entidade diz que a medida vai afetar o próprio governo federal nas obras públicas de infraestrutura e habitação.
As entidades representativas dos setores produtivo e cultural argumentam que a reoneração da folha de pagamentos vai gerar aumento de custos, prejudicar a competitividade das empresas e ameaçar a geração de empregos.