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Em mais um sinal da queda da taxa de natalidade na Coreia do Sul, as vendas de carrinhos de animais de estimação superaram as de carrinhos de bebê este ano pela primeira vez, de acordo com o Gmarket, operador de plataforma de comércio eletrônico.
Dados divulgados no domingo (18) mostraram que 43 por cento do total de carrinhos vendidos na plataforma durante os primeiros três trimestres deste ano eram para bebês humanos, enquanto os restantes 57 por cento eram carrinhos projetados para animais, principalmente cães e gatos.
A proporção de vendas de carrinhos de bebê em relação ao total de carrinhos continuou a cair de 67 por cento em 2021 e 64 por cento em 2020 para 43 por cento este ano. Isso significa que a proporção de carrinhos de animais de estimação continuou a aumentar de 33 por cento em 2021 para 36 por cento em 2022 e 57 por cento este ano.
Os números de vendas demonstram uma tendência consistente nos últimos anos, disse um representante do Gmarket, acrescentando que a empresa pode precisar de uma análise aprofundada para descobrir por que a queda nas vendas de carrinhos de bebê foi particularmente acentuada em 2023.
O que está claro é que os números refletem corretamente algumas das tendências crescentes, como o baixo número recorde de recém-nascidos no país e o aumento do número de pessoas que vivem com animais de estimação.
De acordo com o Statistics Korea, a taxa de fertilidade total – o número médio de filhos que nasceriam por mulher – foi de 0,78 em 2022, a mais baixa do mundo. A figura é prevista para cair ainda mais. A organização estatística nacional afirmou que a taxa de fertilidade deverá ser de 0,72 este ano e cair abaixo de 0,7 para 0,68 em 2024 antes de subir novamente.
Enquanto isso, o número de lares com animais de estimação está aumentando. Dados do Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais mostram que mais de 6 milhões de lares tinham animais de estimação no ano passado, em comparação com 3,6 milhões em 2012.
A queda de natalidade é um fenômeno mundial que vem crescendo a cada ano. No Brasil, o IBGE também registrou queda de natalidade em 2023.