Durante uma conversa virtual com o think tank estadunidense Atlantic Council, Machado enfatizou a importância de encontrar uma liderança alternativa capaz de enfrentar Maduro nas próximas eleições presidenciais. Ela argumentou que qualquer nome alternativo representando a oposição daria a Maduro o direito de escolher seu oponente, devido à sua influência e apoio popular.
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Machado ressaltou que Maduro está cada vez mais enfraquecido à medida que se aproximam as eleições deste ano. No entanto, ela alertou que o regime só aceitará um candidato que esteja certo de derrotar, rejeitando a possibilidade de uma vitória da oposição.
Além disso, Machado lamentou sua própria situação, destacando as restrições que enfrenta como pessoa perseguida pelo regime. Ela foi proibida pelo Tribunal Supremo de Justiça de concorrer a cargos públicos ou participar das eleições presidenciais de 2024, em uma decisão amplamente criticada pela comunidade internacional.
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Em relação à pressão internacional sobre Maduro, Machado observou que o regime está cada vez mais isolado, citando conflitos com a Guiana e críticas do Parlamento Europeu. Ela instou a comunidade internacional a pressionar Maduro a aceitar um caminho democrático e a respeitar o Acordo de Barbados firmado entre o regime e a oposição venezuelana.
Machado também expressou preocupação com a crescente influência de Rússia e Irã na Venezuela, destacando os potenciais impactos negativos não apenas para os venezuelanos, mas também para toda a região latino-americana.
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Diante desses desafios, Machado conclamou os governos latino-americanos a desempenharem um papel fundamental na democratização da Venezuela, enfatizando a necessidade de evitar uma escalada de violência que possa ter consequências desastrosas para toda a região.
Enquanto isso, Machado criticou as recentes mesas de negociação lideradas pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, argumentando que tais iniciativas só servem para fortalecer o controle do regime sobre o processo eleitoral.
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No que diz respeito às relações com a Colômbia, Machado destacou a importância das negociações em curso entre o presidente colombiano, Gustavo Petro, e o Exército de Libertação Nacional (ELN), enquanto alertava para os interesses de Maduro em manter grupos armados ativos na região.
Em meio a essas complexas dinâmicas políticas e internacionais, a Venezuela enfrenta um futuro incerto, com enormes desafios a serem superados em busca de uma transição democrática e pacífica. A voz de María Corina Machado surge como um farol de esperança em meio à escuridão política que assola o país.
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(Com informações de Europa Press)