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O estado de São Paulo registra um aumento alarmante no número de casos de dengue em 2024. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), até esta quinta-feira (29), foram confirmados 110.636 casos e 22 mortes pela doença, mais do que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram notificados cerca de 45 mil casos. Há ainda 119 óbitos em investigação.
Na capital paulista, a situação também é preocupante. Duas mortes foram registradas e 25.182 casos confirmados, concentrando a maioria das infecções em seis bairros: Jaguara, São Domingos, Jaçanã, Vila Leopoldina, Itaquera e Anhanguera. De acordo com o boletim de arboviroses da prefeitura, esses bairros já apresentam situação de epidemia, com coeficiente de incidência (INC) de dengue superior a 300 casos por 100 mil habitantes.
O bairro Jaguara é o mais afetado, com 599 casos confirmados até a última segunda-feira (26) e INC de 2.521,1.
Segundo dados do boletim da secretaria municipal de saúde, esses bairros já apresentam situação de epidemia, pois o número de infecções ultrapassa 300 a cada 100 mil habitantes. É o chamado coeficiente de incidência por 100 mil habitantes (INC) de dengue.
A situação mais crítica é no bairro Jaguara. Até a última segunda-feira (26), foram confirmados 599 casos de dengue, e o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes era de 2.521,1.
Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou uma lista com cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses da vacina inicialmente para imunizar o público-alvo, entre 10 e 14 anos.
Dentre os selecionados, apenas 11 estão localizados no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim e Salesópolis. A capital não foi incluída.
Os municípios paulistas começaram a vacinar contra a dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.