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O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), estará frente à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (11) para prestar um novo depoimento. Ele é uma peça-chave nas investigações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado.
As informações fornecidas pelo militar, juntamente com aquelas descobertas pela PF em dispositivos eletrônicos apreendidos, têm servido de base para as operações realizadas nos últimos meses. Uma dessas operações, conhecida como Tempus Veritatis (ou “tempo de verdade”, em latim), revelou a existência de uma “organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e na subversão do Estado Democrático de Direito, visando obter vantagens políticas com a permanência do então presidente da República no poder”.
Bolsonaro e indivíduos próximos a ele foram alvos dessa operação. Parte do grupo já prestou depoimento à PF, porém, há a percepção de que existem lacunas a serem esclarecidas. As diligências foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em 1º de março, o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, foi ouvido durante cerca de oito horas. Ele teria confirmado a existência de uma “minuta golpista”, atribuiu a Bolsonaro a manutenção dos acampamentos nos quartéis após o resultado das eleições de 2022 e corroborou com a delação de Mauro Cid.