Durante o período compreendido entre 1º de janeiro e 28 de março deste ano, o país testemunhou um aumento significativo no número de mortes causadas pela dengue, com um total de 897 óbitos registrados. Esse valor contrasta com as estatísticas do mesmo período no ano anterior, quando foram registradas 411 mortes. Atualmente, estão em curso investigações sobre mais 1.337 mortes potencialmente relacionadas à doença, enquanto mais de 2,4 milhões de casos prováveis foram oficialmente registrados.
Em 18 de março deste ano, o Brasil alcançou um novo recorde de casos de dengue desde o início da série histórica, em 2000. O pico anterior foi observado em 2023, quando 1.094 mortes foram registradas. O ano de 2022 ocupa o segundo lugar nesse aspecto, com 1.053 óbitos.
De acordo com os dados disponibilizados pelo painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com a maior incidência de casos prováveis, registrando uma taxa de 6.433,8 casos por 100 mil habitantes. Essa estatística coloca o Distrito Federal à frente de outros estados, como Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, compreendem 55% do número absoluto de casos.
Quanto ao número de mortes decorrentes da dengue, o Distrito Federal lidera com 186 registros, seguido por São Paulo, com 153, e Minas Gerais, com 143.
A faixa etária mais afetada pelos casos de dengue situa-se entre 20 e 29 anos, representando mais de 456 mil casos, ou quase um quinto do total. Em termos de gênero, as mulheres constituem a maioria dos casos confirmados, representando 55,4% dos registros.
