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A relação familiar entre o fugitivo da Penitenciária Federal de Mossoró, Rogério Mendonça da Silva, e sua avó, Tereza Padilha Silva, de 86 anos, desempenhou um papel importante nas investigações para localizar os criminosos.
Rogério mantinha contato com parentes através de diversos celulares, principalmente para obter informações sobre a saúde de sua avó. Ele foi criado por Tereza desde os 6 anos de idade, residindo na região de Ramal de Cassarian, no Acre, devido à necessidade de sua mãe cuidar de outro filho com deficiência no Rio de Janeiro.
Quando soube da fuga de seu neto da prisão em 14 de fevereiro, Tereza Silva gravou apelos às autoridades para localizá-lo com vida e pediu que ele se entregasse. Ela expressou angústia pela falta de notícias.
Os fugitivos foram localizados na cidade de Marabá, Pará, após investigações da Polícia Federal em colaboração com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), com apoio da Polícia Rodoviária Federal na BR-222.
A partir de ações de inteligência, a PF identificou que a dupla estava na Região Metropolitana de Belém e planejava deixar o país. Um comboio com três veículos foi interceptado na estrada de Belém a Marabá, resultando na prisão de Rogério, Deibson e outros quatro homens suspeitos de ajudá-los. Um fuzil calibre 5,56mm, veículos e celulares foram apreendidos.
Os fugitivos e os detidos foram encaminhados para delegacia de Polícia Federal em Marabá, e posteriormente transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró e para o sistema prisional do Pará, respectivamente.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ressaltou as melhorias na segurança da Penitenciária de Mossoró e anunciou que os detidos serão mantidos separados e sujeitos a vistorias diárias.
As investigações da Polícia Federal continuarão para esclarecer as circunstâncias da fuga e identificar outros envolvidos na rede de apoio.