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O motorista José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, foi denunciado por alegações de manter a senhora Regina Lemos, de 88 anos, em cárcere privado. Antes de este caso vir à tona na última semana, ele já havia sido acusado de ameaça de morte, agressão e apropriação indevida do patrimônio da vítima.
Cartas manuscritas anexadas a um inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro de 2018 sugerem a suposta conduta de José Marcos não apenas em relação a Regina, mas também à irmã dela, Therezinha Lemos, falecida em maio de 2016.
Em um documento datado de janeiro de 2018, a ex-empregada doméstica da família Lemos, Onila Vieira, relatou ter testemunhado agressões físicas de José Marcos contra Therezinha Lemos.
Durante o período das alegações, Therezinha e Regina residiam em uma mansão em São Conrado, Rio de Janeiro, com os funcionários vivendo no mesmo terreno. Posteriormente, Regina afirmou ter sido mantida em cárcere privado em um apartamento no Edifício Chopin, próximo ao Copacabana Palace, até sua fuga e subsequente denúncia do suposto crime.
Em outro documento assinado em janeiro de 2018, um amigo da família, Anderson Paulucci, relatou preocupações expressas por Therezinha em relação à sua segurança e à de sua irmã, atribuídas ao suposto comportamento de José Marcos.
O amigo da família também mencionou que o motorista exercia controle sobre as finanças da família e tomava decisões relacionadas à contratação de funcionários e advogados.
Regina, viúva do fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves desde 1994, herdou uma fortuna aproximada de R$ 500 milhões. Não há registro de descendentes do casal.
Os relatos desses documentos sobre a situação de Regina estão contidos em um inquérito aberto após a denúncia de agressão contra o motorista.
Em um boletim de ocorrência de novembro de 2017, foi registrada uma suposta ameaça de morte por parte de José Marcos à família de um ex-motorista da mansão. O ex-funcionário havia entrado com uma ação trabalhista após ser demitido, alegando falta de registro, apesar de mais de 40 anos de serviço.
Uma ex-funcionária da mansão desistiu de comparecer a uma audiência após alegações de ameaças telefônicas dirigidas a seu marido por parte do motorista.