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Em meio às iniciativas de solidariedade para com as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite (PSDB) esclareceu o destino das doações feitas via PIX. Em declaração à imprensa, Leite afirmou que os valores arrecadados não serão destinados ao governo, mas sim a uma entidade privada, a Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul. Segundo ele, esses recursos serão direcionados para atender às pessoas afetadas pela tragédia.
“O PIX não é para o governo. O PIX é para uma conta de uma entidade privada que é da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul. Não é dinheiro para o governo, para fazer, nenhuma das ações que nós anunciamos aqui vai consumir os recursos do PIX”, ressaltou Leite.
A medida visa a mobilização de recursos financeiros para auxiliar as famílias afetadas a reconstruírem suas vidas após os danos causados pelas chuvas torrenciais que assolam o estado desde 29 de abril. Até o momento, o número de mortos em decorrência desses eventos extremos ultrapassa 90, com mais de 130 pessoas ainda desaparecidas e centenas de feridos.
Para garantir a efetiva aplicação dos recursos, foi estabelecido um comitê gestor composto por entidades públicas e privadas, sociais e assistenciais. Esse comitê decidirá sobre a alocação dos recursos arrecadados, priorizando a ajuda às famílias atingidas.
“Uma vez decidida a forma de aplicação, são chamadas entidades sociais para que a gente possa fazer esse recurso chegar na ponta para as famílias, e ele vai ser priorizado para ajudar a reerguer as vidas das pessoas”, explicou o governador.
Leite assegurou que o processo de arrecadação passará por auditoria e será transparente, com acompanhamento público, garantindo que os recursos sejam efetivamente direcionados às necessidades das famílias atingidas.
A promulgação do decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, permitindo maior flexibilidade na aplicação de recursos, foi realizada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta terça-feira (7). O projeto, enviado ao Congresso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovado pelos deputados e senadores, entrando em vigor imediatamente.