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A quantidade de pessoas afetadas pela situação crítica no estado do Rio Grande do Sul aumentou de 1,4 milhão para 1,7 milhão entre a manhã e o início da noite desta quinta-feira (9/5), conforme os dados fornecidos pelo último boletim da Defesa Civil estadual. De acordo com o mesmo boletim, o número de pessoas desabrigadas dobrou nas últimas 24 horas, passando de 164 mil para 327 mil desalojados.
O número de vítimas fatais permaneceu inalterado, registrando 107 óbitos, enquanto o número de feridos mais que dobrou, passando de 374 para 754.
O número de desaparecidos aumentou de 134 para 136 ao longo do dia, e o número de municípios afetados alcançou 431, em comparação com os 428 do boletim anterior.
O Rio Grande do Sul tem enfrentado chuvas sem precedentes desde o final de abril. A capital, Porto Alegre, está enfrentando inundações, embora o nível do rio Guaíba tenha diminuído. As águas estão se deslocando para a Lagoa dos Patos, causando elevação do nível da água e afetando municípios como Pelotas e Rio Grande.
Em Pelotas, por exemplo, o nível da Lagoa dos Patos subiu de 2,2 m para 2,24 m entre as 15h e as 17h, enquanto às 9h estava em 1,85 m. Além disso, o canal São Gonçalo registrou um aumento de 2,48 m para 2,49 m entre as duas medições do período vespertino.
Pelotas e Rio Grande, juntas, abrigam 517 mil habitantes, sendo Rio Grande o município com o maior número de desalojados: 1.516 pessoas, sendo que 1.070 saíram de suas casas sem assistência da Defesa Civil.
Em relação ao clima, uma nota técnica emitida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em conjunto com outras instituições, indica a chegada, a partir desta quinta-feira, de uma frente fria para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Prevê-se queda de temperatura no estado gaúcho, embora as chances de chuvas intensas sejam reduzidas. Entretanto, é esperada uma mudança na direção dos ventos, que passarão a soprar do leste, dificultando o escoamento das águas na Lagoa dos Patos em direção ao oceano.