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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (17) uma lista das cidades brasileiras com as maiores e menores taxas de analfabetismo, conforme dados do Censo 2022 – Alfabetização. O levantamento destaca que 11,4 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever um bilhete simples, mostrando uma redução na taxa de analfabetismo, que caiu de 9,6% em 2010 para 7% em 2022.
O IBGE optou por divulgar dados deste grupo etário específico, seguindo padrões internacionais de aferição da taxa de alfabetização. A seleção incluiu 50 municípios: 25 com as menores taxas de analfabetismo e 25 com as maiores. As cidades foram categorizadas conforme o número de habitantes: até 10 mil; mais de 10 mil até 50 mil; mais de 50 mil até 100 mil; mais de 100 mil até 500 mil; e mais de 500 mil.
O Sul do Brasil lidera com a maior taxa de alfabetização (96,6%), seguido pelo Sudeste (96,1%), Centro-Oeste (94,9%) e Norte (91,8%). Entre os estados, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo apresentaram os melhores índices. No extremo oposto, Alagoas ocupa a última posição no ranking de alfabetização.
As taxas de analfabetismo entre pretos (10,1%) e pardos (8,8%) são mais que o dobro da taxa entre brancos (4,3%). Entretanto, essa diferença reduziu de 8,5% para 5,8% ao longo dos últimos doze anos. Entre os indígenas, a taxa de analfabetismo é significativamente maior, registrando 16,1%, embora também tenha diminuído, passando de 17,4% para 11,7%.
Abaixo o ranking organizado com os estados brasileiros e suas respectivas pontuações:
- Santa Catarina – 97,3
- Distrito Federal – 97,2
- São Paulo – 96,9
- Rio Grande do Sul – 96,9
- Rio de Janeiro – 96,7
- Paraná – 95,7
- Mato Grosso do Sul – 94,6
- Goiás – 94,5
- Espírito Santo – 94,4
- Mato Grosso – 94,2
- Minas Gerais – 94,2
- Rondônia – 93,6
- Amapá – 93,5
- Roraima – 93,1
- Amazonas – 93,1
- Pará – 91,2
- Tocantins – 90,9
- Acre – 87,9
- Bahia – 87,4
- Pernambuco – 86,6
- Sergipe – 86,2
- Rio Grande do Norte – 86,1
- Ceará – 85,9
- Maranhão – 85,0
- Paraíba – 84,0
- Piauí – 82,8
- Alagoas – 82,3
Piauí: As Maiores Taxas de Analfabetismo
As maiores taxas de analfabetismo no país estão concentradas no Nordeste, especificamente em pequenas cidades do Piauí, todas com menos de 10 mil habitantes. As cinco cidades com as taxas mais altas são:
- Floresta do Piauí: 34,7%
- Aroeiras do Itaim: 34,6%
- Massapê do Piauí: 34,3%
- Paquetá do Piauí: 34,3%
- Padre Marcos: 34,0%
- Santa Catarina – 97,3
- Distrito Federal – 97,2
- São Paulo – 96,9
- Rio Grande do Sul – 96,9
- Rio de Janeiro – 96,7
- Paraná – 95,7
- Mato Grosso do Sul – 94,6
- Goiás – 94,5
- Espírito Santo – 94,4
- Mato Grosso – 94,2
- Minas Gerais – 94,2
- Rondônia – 93,6
- Amapá – 93,5
- Roraima – 93,1
- Amazonas – 93,1
- Pará – 91,2
- Tocantins – 90,9
- Acre – 87,9
- Bahia – 87,4
- Pernambuco – 86,6
- Sergipe – 86,2
- Rio Grande do Norte – 86,1
- Ceará – 85,9
- Maranhão – 85,0
- Paraíba – 84,0
- Piauí – 82,8
- Alagoas – 82,3