Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
No sábado, aproximadamente 12.500 pessoas se reuniram no antigo anfiteatro romano em Verona para o evento “Arena da Paz – Justiça e Paz se Abraçarão”, presidido pela primeira vez pelo Papa Francisco. O evento, que durou cerca de duas horas, contou com mesas-redondas discutindo questões globais críticas como migração, economia, meio ambiente e desarmamento, com o Papa respondendo a várias perguntas dos participantes.
Durante um evento na cidade italiana, o Papa Francisco abraçou um israelita e um palestino que perderam familiares no conflito no Oriente Médio, chamando a situação de “derrota histórica”.
O líder máximo da Igreja Católica reuniu cerca de 12.500 pessoas no anfiteatro romano de Verona neste sábado, em uma iniciativa dedicada à paz. Durante o encontro, Francisco abordou a situação crítica na Faixa de Gaza e o acirramento do conflito entre Israel e Palestina, desencadeado após o ataque do grupo Hamas em território israelense no dia 7 de outubro.
O Papa deu destaque aos testemunhos de Maoz Inon, um israelita que perdeu os pais, assassinados pelo Hamas, e Aziz Sarah, um palestino cujo irmão foi morto pelas forças israelenses. Os relatos emocionantes levaram a plateia às lágrimas e a uma ovação de pé, incluindo o próprio Papa Francisco, que, em um gesto de solidariedade, abraçou os dois homens.
“Creio que não há palavras diante do sofrimento destes dois irmãos, que simbolizam a dor de dois povos. Eles tiveram a coragem de se abraçarem”, afirmou Francisco, sublinhando que aquele abraço representa “um projeto de futuro”.
Durante o evento, o Papa convidou a audiência a rezar em silêncio pela paz e expressou sua convicção de que “o futuro da humanidade não está apenas nas mãos dos líderes e das grandes potências, mas também nas mãos dos povos”.
Francisco também fez uma visita à prisão de Montorio, em Verona, onde destacou os riscos de suicídio entre os detentos e a problemática da superlotação nas penitenciárias, tanto na Itália quanto na Argentina. Ele ressaltou que a superlotação gera “tensões e problemas” e apelou por melhorias nas condições de vida nas prisões.
Ao se dirigir aos cerca de quinhentos detentos presentes, o Papa buscou encorajá-los, afirmando que “a vida é sempre digna de ser vivida”.