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O Rio Grande do Sul registrou, nesta sexta-feira (31), a oitava morte por leptospirose após os intensos temporais e cheias que assolaram a região desde o final de abril, resultando em 169 vítimas fatais. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou ainda que outros 12 óbitos, possivelmente causados pela doença, estão sob investigação.
A leptospirose é transmitida pela água contaminada com a urina de ratos. Oito mortes ocorreram nas cidades de Porto Alegre (duas), Travesseiro, Canoas, Venâncio Aires, Tramandaí, Cachoeirinha e Viamão.
Além das mortes, a SES registrou 148 casos confirmados de leptospirose, com 2,5 mil suspeitas notificadas às autoridades de saúde. Os exames que confirmam ou descartam a doença são realizados pelo Laboratório Central (Lacen) do RS, utilizando diagnósticos de biologia molecular (RT-PCR) para os primeiros sete dias de sintomas e diagnóstico sorológico para detectar anticorpos após sete dias.
A primeira vítima de leptospirose após as cheias foi Eldo Gross, de 67 anos, morador de Travesseiro, no Vale do Taquari.
Em 29 de abril, chuvas intensas iniciaram na Região dos Vales, causando enchentes que se estenderam à Região Metropolitana, Vale do Taquari e Sul do estado. Ao todo, 169 pessoas morreram e 2,3 milhões foram afetadas no RS.