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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em pronunciamento oficial nesta terça-feira (4), anunciou a criação de um plano nacional destinado a lidar com a emergência climática. O anúncio foi feito às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado anualmente em 5 de junho, e transmitido para todo o público brasileiro. O plano, que ainda está para ser publicado, visa priorizar ações nos municípios e áreas consideradas de maior risco. Marina Silva destacou que o objetivo é fortalecer a capacidade do governo no enfrentamento prévio a desastres, enfatizando a importância da análise de riscos, prevenção e preparação.
A ministra mencionou as recentes enchentes no Rio Grande do Sul como exemplos de “eventos climáticos extremos”, ressaltando a necessidade de proteger os biomas como forma de proteger as pessoas, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Ela salientou a urgência de ações imediatas para interromper o ciclo de degradação ambiental e desastres, enfatizando a necessidade de um compromisso com soluções para evitar a repetição de tragédias.
Marina Silva também abordou o aumento da temperatura global e a perspectiva de enfrentar “dias difíceis” diante da intensificação de eventos como deslizamentos, inundações, secas e desertificação. O governo estabeleceu como meta o “desmatamento zero” em todos os biomas do país, com a ministra destacando uma redução de 50% no desmatamento da Amazônia, embora sem citar números específicos para outras regiões como os Pampas e a Mata Atlântica. Ela mencionou que áreas como o Cerrado, Pantanal e Caatinga estão sob atenção do governo, embora sem indicar resultados positivos até o momento.
Marina Silva também lembrou que o Brasil sediará em 2025 a COP30 (30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), programada para novembro na cidade de Belém (PA), com a expectativa de receber um público de 40 mil pessoas.
